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DEPUTADO ZÉ NETO RECHAÇA ALCUNHA DE ' DERROTADO' E DIZ QUE NÃO AGIR SERIA OMISSÃO


por Mari Leal

Feira: Zé Neto rechaça alcunha de 'derrotado' e diz que não agir seria 'omissão'
Foto: Arquivo/Bahia Notícias

O deputado federal Zé Neto (PT), que perdeu o segundo turno das eleições em Feira de Santana, rechaçou a alcunha dedicada a ele pelo prefeito reeleito, Colbert Martins (MDB). Para Colbert, o petista age como “derrotado” ao alegar irregularidades no processo eleitoral que selou sua recondução ao maior cargo da gestão municipal (reveja). 

 

“O problema é eleitoralmente ser derrotado e se constatar que houve uso indevido da máquina, contratação de milhares de pessoas por cooperativas e terceirização de forma inadequada, distribuição inadequada de cestas básicas, fora as fake news, as insinuações sobre minha família, que muito me chocou”, diz Zé Neto. 

 

Ao Bahia Notícias, o deputado reforçou que não agir diante do que “aconteceu” em Feira seria “até omissão”, considerando sua vida pública, o cargo que ocupa na estrutura política e como cidadão, inclusive. 

 

O ex-candidato confirmou já ter acionado a Justiça, por meio de ações junto ao Ministério Público, à Justiça Federal e à Justiça eleitoral, além de ocorrências. “Vamos atacar todas as frentes. Das fake News ao uso indevido da máquina, e outras diversas irregularidades”, ratificou. Reforça, no entanto, que as medidas não se tratam de um “terceiro turno”. 

 

“Colbert conhece a história de minha família, sabe que meu pai saiu de casa quando eu tinha nove anos, e aos 40 eu fui buscar meu pai. Hoje cuido dele como posso e inventaram uma história macabra”, explica Zé Neto, em referência a um dos fatos que descreve como “as fake news”. Ao rol, ainda acrescenta temas como o “fechamento de igrejas”, “construção de banheiros unissex” e “implantação do kit gay”, que também foram utilizados como forma de ataque por seu opositor de forma intensa nos dias prévios ao segundo turno. 

 

“Colbert conseguiu deixar de lado uma história de vida. Ele me conhece, sempre o tratei muito bem. Quando ele foi preso, um dos poucos que se solidarizou com ele fui eu. Na época, dizia que se esperasse os dados das investigações. Mas tudo dentro de um respeito pessoal, familiar e político. Ele nasceu nas trincheiras da esquerda e da oposição. E hoje defende aqueles que no passado eram adversários ideológicos.”

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