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SE NÃO FECHAR O COMÉRCIO, AS NOVAS CEPAS VÃO TRAZER MORTALIDADE PARA O OESTE DA BAHIA


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Apesar dos protestos das entidades de comércio de Barreiras, sobre o decreto municipal que prevê o fechamento de todos os estabelecimentos comerciais não essenciais, a detecção de novas, agressivas e mortais cepas de Coronavírus pode acelerar o gravíssimo quadro das cidades do Oeste.
O Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Muniz (Lacen-BA) sequenciou 225 genomas completos do Sars-CoV-2 em pacientes residentes de 88 municípios baianos e detectou 21 linhagens em circulação na Bahia. Entre elas, oito cepas e três variantes de atenção apontadas pelo Ministério da Saúde: a P.1 (Manaus), P.2 (Rio de Janeiro) e B.1.1.7 (Reino Unido).
Em Luís Eduardo Magalhães ontem foram anunciados 108 novos casos, com contaminados desde a tenra idade de 2 anos até 81 anos. O total de casos ativos ultrapassa 550 pacientes. Em Barreiras, foram confirmados 5 óbitos, 147 novos casos e mais de 1.250 casos ativos.
Novas Cepas ativas
No boletim divulgado nesta sexta-feira (14), que analisa casos de abril deste ano, o Lacen-BA confirma a predominância das variantes mais agressivas em toda a Bahia, sobretudo, a P.1.
Na avaliação do secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, isso é um alerta para a população. “As amostras foram baseadas na representatividade de todas as regiões geográficas do estado e identificar a dispersão de variantes mais contagiosas mostra que existe um risco aumentado para a internação e rápido agravamento do quadro clínico”, ressaltou.
Todas as amostras avaliadas eram de pacientes com sintomas clínicos característicos, como dificuldade de respirar, cansaço, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ou pneumonia, bem como eram casos suspeitos de reinfecção e óbitos.
Os dados sugerem que a mobilidade humana representa um fator crucial para a dispersão do SARS-CoV-2 e das novas variantes, que é o resultado de suas múltiplas mutações. Portanto, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) conclui que uso de máscara, distanciamento social e higiene frequente das mãos continuam sendo as medidas mais eficazes no combate ao coronavírus.

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