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VOLUME DE CHUVAS EM BACIAS DE HIDRELÉTRICAS SUPERA MÉDICAS HISTÓRICAS

Paulo Afonso desenvolveu-se em função da Hidrelétrica Paulo Afonso - vídeo

A antiga hidrelétrica de Paulo Afonso sangra em todas suas cachoeiras, sob uma vazão de 4.000 m³/s em Sobradinho.

Cachoeiras de Paulo Afonso | A Cachoeira de Paulo Afonso é f… | Flickr

As chuvas sobre as bacias que atendem às hidrelétricas do país reverteram o quadro do início de 2021. Desde o início de janeiro, a ENA (Energia Natural Afluente) só não superou a média histórica no subsistema Sul. A ENA representa a quantidade de água que chega às usinas e pode ser convertida em água.

Em janeiro a Energia Natural Afluente no subsistema Norte chegou a 223% da média de longo termo, ou seja, mais do que o dobro registrado historicamente naquele mês. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do país, o volume também bateu a média histórica.

Eis o desempenho, por subsistema, de novembro até agora:

Volume de chuvas em hidrelétricas supera médias históricas

© Fornecido por Poder360 – Volume de chuvas em hidrelétricas supera médias históricas

A ENA é o melhor critério para se observar a situação das usinas hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional porque reflete também as chamadas usinas a fio d’água, que não possuem reservatórios.

Em relação ao armazenamento nas usinas que não são a fio d’água, o Ministério de Minas e Energia projeta que, em junho, a energia armazenada no subsistema Sudeste/Centro-Oeste será de 47,1%, 18 pontos percentuais acima do nível de junho passado.

O melhor cenário fez o Itaú reduzir a projeção de inflação para o setor elétrico. O banco projeta que os consumidores chegarão a dezembro pagando a bandeira amarela na conta de luz, de R$ 1,87/100 kWh. O valor é 87% menor que o da atual bandeira escassez hídrica, de R$ 14,20/100 kWh.

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