È GUERRA ATÔMICA NO BANCO DO BRASIL; SAIBA QUEM É QUEM
Política
É guerra atômica no BB: saiba quem é quem
Foto: Divulgação
A
disputa pelo comando do maior banco brasileiro já transbordou as
fronteiras da instituição; é um jogo pesado, que envolve bilhões e
disparos contra Guido Mantega, Ricardo Flores, Sérgio Rosa e Aldemir
Bendine, entre outros generais; a presidente Dilma pode se ver forçada a
intervir
O Banco do Brasil está em guerra. E os disparos, cada vez mais frequentes, podem causar estragos significativos ao governo da presidente Dilma Rousseff. Até algumas semanas atrás, tratava-se de uma guerra surda entre alas rivais. Hoje, a disputa começa a transbordar para a imprensa e a ganhar também contornos policiais.
Na sexta-feira passada, a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, informou que o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, decidiu retaliar o governo Dilma em razão de mudanças internas promovidas pela instituição – peças indicadas por Maia foram afastadas pelo presidente Aldemir Bendine, conhecido como Dida, numa troca recente de 13 diretores.
Também no Painel da Folha, informou-se que a demissão do vice-presidente Allan Toledo, noticiada em primeira mão pelo 247, teria sido motivada também por movimentações atípicas detectadas pelo Coaf, órgão do ministério da Fazenda que investiga lavagem de dinheiro.
Ainda no Painel, fechava-se com a informação de que toda essa confusão teria como objetivo derrubar o presidente Bendine do comando do banco. E o principal interessado seria ninguém menos que Ricardo Flores, presidente da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do BB e também maior acionista do banco. Em resumo, uma guerra atômica.
A disputa no Banco do Brasil, no entanto, é bem mais complexa e remonta à transição do governo Lula para o governo Dilma.
Naquele momento, o executivo Sérgio Rosa, ligado ao sindicato dos bancários de São Paulo, na turma de Ricardo Berzoini, Luiz Gushiken e João Vaccari, estava concluindo seu segundo mandato à frente da Previ. Sonhava assumir a presidência do Banco do Brasil, no lugar de Bendine. E foi justamente no final de 2010 que começaram a circular dossiês apócrifos contra a atual administração do Banco do Brasil.
Contra Aldemir Bendine, dizia-se que ele havia adquirido um imóvel no interior de São Paulo pagando em espécie. E contra Paulo Caffarelli, um dos vice-presidentes mais fortes da instituição, que ele encaminhava pedidos de Marina Mantega, filha do ministro da Fazenda, dentro da instituição.
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