
Diante
da repercussão negativa das operadoras contra a proposta da Agência
Nacional de Saúde (ANS) de os planos passarem a oferecer medicação
domiciliar aos beneficiários, a agência divulgou um esclarecimento ontem
informando que a oferta da medicação em casa não será obrigatória para
as operadoras, assim como a sua contratação não será obrigatória para os
beneficiários de planos de saúde.Para alguns representantes das
operadoras, a medida seria uma forma de transferir a responsabilidade do
Sistema Único de Saúde (SUS) para o setor suplementar.Diante da reação,
a ANS se manifestou dizendo que não há este objetivo. “As operadoras de
planos de saúde são responsáveis, sim, pela saúde e pelo cuidado
prestado aos seus beneficiários. A nova norma não concorre ou transfere
para a saúde suplementar as responsabilidades do SUS. Ao contrário,
estabelece alternativas de princípios ativos, visando atender as
prescrições feitas na saúde suplementar”. Em outras palavras, a lógica é
que os remédios fazem parte do tratamento médico.
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