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APÓS VIAJAR 2,5 MIL QUILÔMETROS, DETETIVE É ROUBADO POR NAMORADA VIRTUAL EM BRASILIA


Após viajar 2,5 mil quilômetros, detetive é roubado por namorada virtual em Brasília


O detetive Romário Barros Amazonas, de 24 anos, morador de guajara Mirim, em Rondônia, registrou ocorrência na 5ª DP, do Centro de Brasília.Ele conta que, há seis meses, conheceu pela internet uma moradora do DF e começou um namoro à distância, com a mulher identificada como Tatiana Cristina Faria. Segundo a denúncia, a mulher o recebeu no aeroporto e disse que o levaria até a sua casa. No veículo, ele foi surpreendido por dois homens armados, que o renderam, roubaram sua mala, R$ 2.500 em dinheiro e o abandonaram no Lago Paranoá.

Somente com a roupa do corpo, o detetive saiu caminhando em busca de uma delegacia, até chegar à 5ª DP, onde conseguiu registrar a ocorrência. Ele foi conduzido por um policial até um assistente social que o encaminhou para um albergue, que fica em Taguatinga, região administrativa do DF, onde ainda está alojado.

A mulher acusada de praticar o golpe teria pedido o valor de R$ 2.500 para ajudar a pagar a cirurgia de uma tia. Comovido e envolvido sentimentalmente com a mulher, Amazonas viajou 2.500 quilômetros para se encontrar com a amada em Brasília. Ele disse não ter suspeitado de nada.
— Eu estava envolvido e me deixei levar pela emoção.
Ao buscar o detetive no aeroporto, a acusada teria dito estar acompanhada por dois primos. Antes, o combinado era que ele ficasse hospedado na casa da namorada virtual, com quem se comunicava pela internet e também por telefone. Segundo Amazonas, Os dois passaram um mês em uma relação de amizade e, a partir do segundo, foi estabelecido um namoro à distância.

O homem disse ao R7DF que faz trabalhos como detetive, mas ainda não concluiu o curso profissionalizante que faz em Rondônia. Após o golpe, ele entrou em contato com a família, mas disse que seu pai não tem condições para bancar sua passagem de volta.
O detetive, que está com a mesma roupa desde o último domingo (28), se diz na esperança de conseguir ajuda para ir embora de Brasília.

— O que eu mais quero é ir embora desse lugar.
Após o golpe, Amazonas disse ter pensado sobre o caso. Ele diz que a namorada virtual nunca tinha lhe passado o endereço, o que poderia ser motivo de desconfiança, mas, envolvido sentimentalmente, não percebeu antes.

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