Os laboratórios farmacêuticos estão intensificando os investimentos, e várias novas categorias de drogas contra a dor vêm sendo testadas em pacientesA data em que Richard (nome fictício) sentiu pela primeira vez sua enxaqueca está inculcada em sua cabeça com a mesma agudeza que a dor permanente que enfrenta desde então, e que ele compara a um prego continuamente empurrado contra sua têmpora: "6 de abril de 2009", diz ele sem hesitar.Desde aquele dia, ele consultou meia dúzia de médicos, experimentou um número ainda maior de remédios vendidos mediante receita médica e visitou vários profissionais de medicina alternativa. "Eles foram quase tão úteis como um padre num bar mitzvah", diz ele, enfatizando que está determinado a continuar trabalhando, apesar de seu desconforto e de sua frustração com a falta de qualquer explicação significativa ou tratamento para o seu mal.Dor é um problema sério. Responde por mais de metade de todas as consultas médicas. As vendas mundiais de analgésicos totalizam US$ 40 bilhões anuais. Mas ela é há muito minimizada pelos médicos, que a tratam mais frequentemente como um sintoma do que como uma doença com existência própria.
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