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VEREADORA QUE TERIA SIDO SEQUESTRADA É ENCONTRADA EM HOSPITAL


Vereadora que teria sido sequestrada é encontrada em hospital

A vereadora Ana Maria Branco de Holleben (PT), que desapareceu no dia 1º de janeiro, depois de assumir o mandato na Câmara Municipal de Ponta Grossa está internada na Santa Casa da cidade. A informação foi confirmada pelo deputado Péricles de Holleben Mello (PT), primo da vereadora. Segundo ele, Ana Maria chegou no hospital no meio da tarde desta quarta-feira. Ela estaria desorientada e desidratada e deve ser transferida para o hospital regional. Pela manhã, um assessor da vereadora foi preso. O caso está sendo investigado pelo grupo Tigre, unidade da Polícia Civil especializada em sequestros. O delegado do Tigre que está cuidando do caso, Luiz Alberto Cartaxo, disse que só vai se manifestar sobre o assunto depois de encontrar a vereadora. A vereadora participou da cerimônia de posse em seu terceiro mandato, que aconteceu no Cine Teatro Ópera na tarde de terça-feira, e deveria ter comparecido à Câmara de Vereadores para a eleição do presidente da Casa, mas não foi mais vista. O delegado Josimar Antônio da Silva, da Polícia Civil de Ponta Grossa, afirmou hoje que a vereadora telefonou para um de seus filhos na noite de terça-feira e teria dito que estava bem, mas não informou sua localização. — Ela ligou, dizendo que estava bem e que a noite manteria um novo contato com o filho. A ligação caiu logo em seguida —disse o delegado. O vereador Valdenor Paulo do Nascimento, conhecido como Paulo Cenoura, disse em entrevista nesta quarta-feira que o deputado estadual, ex-prefeito e candidato derrotado a prefeito de Ponta Grossa Péricles de Holleben Mello recebeu um telefonema na madrugada desta quarta-feira em que lhe teria sido dito que ele é que deveria desaparecer no lugar de Ana Maria, que é prima dele. Cenoura foi chefe de Gabinete de Péricles quando ele foi prefeito, de 2001 a 2004. O automóvel Audi em que a vereadora estava quando desapareceu foi localizado pela polícia e encaminhado ao pátio da Delegacia de Polícia Civil de Ponta Grossa. Com o desaparecimento de Ana Maria, a eleição do presidente da Câmara Municipal foi adiada.

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