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SANTA RITA DE CÁSSIA;HOMEM MORTO APÓS RESSONÂNCIA ENTERRADO


Homem morto após ressonância em Campinas será enterrado em Santa Rita de Cássia

Publicado: 30/01/2013 11:34
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Texto Miriam Hermes | A Tarde on line


O baiano de Santa Rita de Cássia, 897 km de Salvador, Manuel Pereira de Souza, 39 anos, será enterrado amanhã no cemitério da comunidade do Peixe, onde nasceu. Ele foi uma das três vítimas mortas depois de fazer exame de ressonância magnética, no Hospital Vera Cruz, na cidade de Campinas/SP, na última segunda-feira.


De acordo com seu irmão, Sargento PM aposentado, Ozeas Aparecido de Souza, 54 anos, Manuel morava em Campinas há cerca de 20 anos, “onde se estabeleceu trabalhando dignamente, construiu um pequeno patrimônio e formou uma família (ele deixa uma filha de 6 anos)”, afirmou comovido.


“Quando ainda era um rapaz meu irmão sofreu um AVC, mas se recuperou bem. Agora, por recomendação de amigos, ele estava fazendo uma bateria de exames”, disse o PM aposentado, enfatizando que toda a família está sofrendo muito “mas quem ficou mais abalado foi nosso pai, de 87 anos que não se conforma em ter de enterrar um filho”.


Para Ozeas, “as autoridades terão de descobrir a causa das mortes e punir os responsáveis. Porque não podem deixar as famílias sem uma resposta”. O aposentado salientou que “Campinas é considerada um centro de especialidades médicas e como é que acontece uma coisa destas?”, destacou indignado.

O CASO - Na segunda-feira, 28, três pessoas morreram de parada cardiorrespiratória após fazer exame de ressonância magnética do crânio, sendo dois homens, de 36 e 39 anos, e uma mulher de 25 anos. De acordo com o corpo clínico do hospital, as causas que levaram aos óbitos ainda estão desconhecidas e devem ser esclarecidas pelo laudo do Instituto Médico Legal (IML).

A direção do hospital anunciou ainda que outras 83 pessoas fizeram o mesmo procedimento na segunda-feira e não tiveram nenhum sintoma. Os três que morreram tinham motivações diferentes para efetuar a ressonância magnética e, por não estarem com a saúde fragilizada, foram sozinhos ao hospital. Dois deles morreram logo após o exame e um chegou a sair, mas voltou em seguida quando começou a passar mal.

A Vigilância Municipal de Saúde interditou por tempo indeterminado o setor responsável pelos procedimentos e examina se o produto químico utilizado para o contraste, está relacionado às mortes. O caso foi registrado e está sendo investigado pelo 1º Distrito Policial de Campinas (SP).

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