
O diretor presidente da Codeba, José Muniz Rebouças, em entrevista à
Tribuna da Bahia, salientou pontos pertinentes as obras que estão sendo
feitas nos portos de Aratu e Salvador. “Já realizamos obras nos canais
de acesso, bacias de evolução dos dois portos. Estamos aguardando a
liberação da licença ambiental por parte do Inema, Instituto do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos, para dar continuidade nas obras. Em
Salvador foi encontrada uma pedra na parte do cais de contêineres
administrado pelo Tecon. Será preciso a utilização de um equipamento
especial para furar a pedra e com isso ele atingirá os 15 metros de
profundidade. Atualmente, ele possui 13,9 metros. Antes eram 12 m de
profundidade”, avisa e salienta: “Em relação à pedra encontrada quero
reforçar que em nada se oferece risco a navegação. Os grandes navios que
circulam a costa brasileira têm até 13,5 metros de profundidade e não
haverá impactos. Não há no hemisfério sul nenhum navio com um calado
maior que esse tamanho”, diz. Ele lembra que no projeto de obras de
dragagem dos portos baianos – Aratu e Salvador – foram pensados para
atender uma demanda a ser superada ao longo dos anos e por isso foi
prevista a dragagem para 15 m. “Por se tratar de uma grande obra é
preciso se pensar para frente. Não recebemos navios que tenham volume
de carga compatível com 15 m atualmente o que significa que os 13,9 m já
atendem nossa necessidade. Obras desse porte são cercadas de cuidados
uma vez que geram impactos grandes inclusive ambientais”, pontua.
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