CORPO DA PREFEITA RILZA VALENTIM É ENTERRADA EM SÃO FRANCISCO DO CONDE
Prefeita morreu em hospital de Salvador
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A população da cidade compareceu em peso, muitos emocionados com a morte precoce da prefeita. O cortejo teve mais de 20 mil pessoas e levou mais de 2 horas entre a Câmara e o cemitério.
A cidade declarou luto oficial de três dias. Na próxima segunda, o prefeito novo toma posse.
A prefeita sofria de anemia falciforme e passou mal durante a semana, morrendo na noite de quinta - de acordo com o hospital, ela sofreu uma embolia pulmonar decorrente da doença e faleceu por volta das 17h30 de hoje. O velório aconteceu na Câmara de Vereadores do município, nesta sexta-feira (25), durante todo o dia.
No último dia 17, ela participou com outros prefeitos e com o governador Jaques Wagner da primeira reunião do Colegiado da Entidade Metropolitana da RMS.
A prefeita foi reeleita em 2012 e ainda tinha mais 2 anos do segundo mandato. O vice-prefeito da cidade, Evandro Almeida (PP), deve assumir o comando do município.
Rilza, que era natural de São Francisco do Conde, tinha 52 anos. Ela deixa três filhos.
Rilza foi professora de Química e começou sua carreira na vida pública ao assumir a Secretaria Municipal de Educação de São Francisco do Conde. Depois ela foi eleita vereadora para dois mandatos e em 2008 foi eleita prefeita, depois de também ser vice-prefeita na gestão de Antonio Calmon. São Francisco do Conde é a cidade brasileira que tem a maior arrecadação per capta, com a segunda refinaria de petróleo do país.
A prefeitura de São Francisco do Conde mantinha um programa de assistência aos portadores de anemia ou traço falciforme desde o início da sua gestão. A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, predominante em negros, mas que pode manifestar-se também nos brancos.
Corpo da prefeita Rilza Valentim é enterrado em São Francisco do Conde
(Foto: Val/Leitor iBahia) |
Os glóbulos vermelhos sofrem uma alteração, perdendo a forma arredondada e elástica, adquirindo o aspecto de foice e endurecendo, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos. A doença piora continuamente ao longo do tempo, reduzindo a expectativa de vida do paciente para uma média de 40 anos.
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