PALMEIRAS: HISTORIA DE SUA CRIAÇÃO
HISTÓRIA
Com a descoberta e exploração de diamantes no córrego do Lajedinho, afluente do Rio Preto, que banhava a Fazenda das Palmeiras, um grande contingente de garimpeiros chegou à região e os moradores da fazenda que antes viviam da lavoura, despertaram para os serviços de mineração.
A vinda de garimpeiros e pessoas interessadas na exploração diamantífera fez com que a fazenda crescesse, transformando-se num rústico e humilde arraial.
Em 1.864 o Arraial das Palmeiras já era um lugar florescente, que atraía garimpeiros de Lençóis, Andaraí e Mucugê. Com o passar do tempo as casas que antes eram de enchimento e cobertas de palhas e cavacos, deram lugar a outras de melhor aparência, construídas de adobes e cobertas de telhas e o humilde arraial transforma-se no Povoado das Palmeiras de Lençóis.
Na administração do Presidente da Província Baiana, o Desembargador Antônio Luiz Afonso de Carvalho, a Lei nº 2.651 de 14 de maio de 1889, eleva o Povoado das Palmeiras dos Lençóis, a Distrito de Paz, ainda subordinado ao município de Lençóis.
Na administração do Presidente da Província Baiana, o Desembargador Antônio Luiz Afonso de Carvalho, a Lei nº 2.651 de 14 de maio de 1889, eleva o Povoado das Palmeiras dos Lençóis, a Distrito de Paz, ainda subordinado ao município de Lençóis.
Em 15 de janeiro de 1.891 o povoado foi desmembrado de Lençóis por um Ato Estadual, elevando-se à categoria de vila, com a denominação de Villa Bella das Palmeiras. Para elevar o povoado à condição de vila, trabalharam heroicamente os Senhores Antônio Afonso Teixeira, João Batista da Silva, João Oliveira Cosme e João Capistrano de Souza.
Finalmente em 1.930, por força do Decreto Estadual nº 7.120 de 13 de dezembro, foram concedidos foros de cidade à sede municipal, simplificando o nome do município a Palmeiras.
Na divisão administrativa de 1.933 e nas divisões seguintes a situação permaneceu inalterada até que a Lei nº 628 de 30 de dezembro de 1.953, criou o distrito de Caeté-Açu, com sede no povoado de Capão Grande.
A história do Município possui, ainda, vestígios de grupos pré-históricos (pinturas rupestres, no Matão), passagens indígenas, comunidades quilombolas (Tejuco e Serra Negra), além de influências de movimentos alternativos (Vale do Capão). Hoje, Palmeiras ainda preserva sua arquitetura histórica da época áurea do Ciclo do Diamante, como o Palacete dos Macedo, a Prefeitura Municipal, a Igreja Matriz do Bom Jesus, dentre outros.
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