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ESTA MATÉRIA CONTÉM TEOR SEXUAL E É IMPRÓPRIA PARA MENORES DE 18 ANOS
A desvantagem: o membro fica constantemente rígido. Há, ainda, a opção de prótese inflável. São implantados dois cilindros, uma bomba e um reservatório. Na hora do sexo, o paciente pressiona a bomba colocada no escroto, que transfere o líquido do reservatório para os cilindros e deixa o pênis ereto. Após a relação, o homem esvazia os cilindros, usando a mesma bomba. Segundo especialistas, embora o método ainda seja alvo de medo e preconceito, não há razão para temê-lo. Em 2013, um levantamento feito na capital paulista pelo Centro de Referência em Saúde do Homem em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), apontou que 82% das parceiras de homens que fizeram implante peniano mostraram satisfação com o resultado das próteses. Entre os 99 pacientes entrevistados, 75% afirmaram se sentir realizados com a técnica. De acordo com Oswaldo Rodrigues, lidar com a questão de maneira equilibrada, realista e contar com o apoio da parceira são fundamentais para que a cirurgia possa proporcionar melhor qualidade de vida. “Homens que assumem sozinhos um tratamento desse tipo, sem compartilhar a decisão com a mulher, provavelmente, terão problemas”, diz o terapeuta. Em 2011, na Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual de Paulista) de Botucatu (SP), foi realizada a primeira cirurgia de reinervação peniana no Brasil, indicada especialmente para homens que perderam a ereção após o câncer da próstata. “A operação para retirada da próstata costuma lesionar vários nervos. Por esse método, é possível enxertar nervos do fêmur nos lesionados, criando novas fibras”, conta o urologista José Carlos Souza Trindade, criador da técnica, que ainda está em fase experimental. “Felizmente, temos obtido bons resultados com os dez pacientes que se submeteram ao método”, diz. As novas fibras crescem de 0,5 cm a 4 cm por mês, em média, permitindo ao paciente que se recupere em um ano. Segundo o urologista Celso Dantas, mesmo quando a disfunção erétil é irreversível, o paciente pode ter relações sexuais normais com uso dos recursos já citados. “Pode-se dizer que, hoje, não existe mais homens com impossibilidade de ter relações sexuais por não conseguir ereção”, afirma. Mas há relatos de casos de rejeição de próteses, por exemplo, mas são raros. A melhor opção, porém, continua sendo a prevenção: ter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e prática de atividades físicas, evitar bebidas alcoólicas, tabaco, controlar o colesterol e evitar hábitos que possam levar a doenças como a hipertensão, diabetes, alterações do colesterol etc. (Fonte: Bol) .
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