Assaltos, furtos, atropelamentos, tiroteio e até um caso de tentativa de estupro são alguns dos crimes reportados nos Estados Unidos contra jogadores do Pokémon Go – jogo virtual da empresa japonesa Nintendo para smartphones que deve ser lançado no Brasil. Desde que foi disponibilizado no mercado norte-americano, o jogo virou uma febre para jovens e adolescentes, e passou a ser um motivo de preocupação para pais e autoridades.
A polícia de vários estados do país tem alertado a população sobre os cuidados que se deve ter ao utilizar o aplicativo. No Pokémon Go, os jogadores usam os celulares para “procurar” os personagens pokémons, os mesmos da série animada dos anos de 1990.
O objetivo do jogo é capturar todos os animais. O aplicativo mistura o mundo virtual com o real. Isso porque o jogador tem perfil dentro do jogo e caminha no mundo real como se estivesse dentro do aplicativo.
Nos Estados Unidos, é comum ver nos parques das grandes cidades e shopping centers grupos de jovens andando no meio da rua enquanto olham para o celular, jogando com conhecidos e também com desconhecidos.
A Agência Brasil visitou um shopping no norte de Atlanta, Geórgia, e encontrou vários adolescentes jogando em grupo. Peter Thompson, 16 anos, aproveitou o dia para jogar com os amigos, enquanto os pais faziam compras.
“Eu adoro jogar com meus amigos e é mesmo viciante, porque a gente sai andando e nem se dá conta. Parece que a gente entra no jogo”, contou.
Aproveitando a febre, estabelecimentos comerciais oferecem ofertas para jogadores. O cartaz em uma lanchonete convida os usuários para jogar no local, receber dicas de treinamento e ganhar 15% desconto no menu do dia.
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