EMPRESÁRIOS SÃO ACUSADOS DE SONEGAR R$ 473 MILHÕES NA VENDA DE COMBUSTÍVEIS NA BAHIA
Coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo (Gaesf) do MP-BA, o promotor Luis Alberto Pereira considera o uso de laranjas o principal delito cometido. “Eles deixavam acumular débitos nessas empresas distribuidoras, em nome de pessoas que não tinham poder econômico para suportar essa dívida, e não pagavam. Abandonavam essas empresas e criavam novas. Eram empresas de fachada”, explica. “Muitas dessas empresas compartilhavam do mesmo espaço no endereço de funcionamento, atendendo ao mesmo número de telefone e atuando como se fossem uma única empresa”, completa o promotor. Na última sexta-feira (21), segundo a Sefaz, a Polícia Civil baiana prendeu o empresário Marcos Augusto da Silva Rocha, alvo principal da operação, a pedido da Justiça de Pernambuco, onde ele também é acusado dos mesmos crimes. O empresário é acusado ainda de cometer crimes contra o fisco de Minas Gerais. A ação desta terça dá sequência à primeira fase da “Operação Etanol”, realizada na Bahia em 2013 pela força tarefa. O coordenador do Gaesf acredita que a investigação continua. “Eles ainda estão em atividade, outros integrantes continuam a operar, e serão investigados”, garante. (Fonte: Correio)
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