No Brasil colonial era chamado de ambu, imbu, ombu, corruptelas da palavra tupi-guarani "y-mb-u", que significava "árvore-que-dá-de-beber". Suas raízes superficiais exploram um metro de profundidade, possuindo uma estrutura conhecida como xilopódio, uma espécie de batata da raiz, na qual se armazena água, daí tal acepção. Pela importância de suas raízes foi chamada "árvore sagrada do Sertão" pelo escritor Euclides da Cunha.
É uma árvore de pequeno porte (em torno de 6m de altura), seu tronco é curto, sua copa tem forma de guarda-chuva, a qual projeta sombra densa sobre o solo, além disso, sua vida é longa, cerca de 100 anos. O fruto, o umbu, contém proteína, cálcio, ferro, fósforo, vitaminas A, B, C e B1. A frutificação inicia-se em período chuvoso e permanece por 60 dias, cada planta chega a produzir 300 kg de frutos por sofra.
O umbuzeiro perde totalmente as folhas durante a época seca e reveste-se de folhas após as primeiras chuvas. A sobrevivência do umbuzeiro deve-se à existência dos xilopódios que armazenam reservas que nutrem a planta em longos períodos de seca. O umbuzeiro cresce em estado nativo, nas caatingas elevadas de ar seco, de dias ensolarados e noites frescas, requer ainda clima quente
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