CELULAR 9º










As Polícias Civil e Militar destacam mudanças no patrulhamento das regiões de São Paulo mais visadas pelos criminosos e ações de inteligência para frear os índices de roubo de telefones celulares – em especial, a ferramenta que permite bloquear telefones roubados, inutilizando aparelhos que poderiam ser revendidos.

A ferramenta exige que a vítima forneça o código Imei do telefone – uma numeração única de cada aparelho. Segundo o delegado Luiz Fernando Ortiz, da Divisão de Tecnologia da Polícia Civil, todos os códigos colhidos pela secretaria são enviados para uma “blacklist” mantida pelas operadoras de telefonia. “Informamos o código e as operadoras fazem o bloqueio”, explica.

Em 2017, 229,1 mil códigos foram enviados. No ano passado haviam sido 296,1 mil. O capitão da Polícia Militar Rodrigo Cabral, da Comunicação Social da corporação, afirma que, mais do que bloquear o aparelho, esses códigos permitem que, nas ruas, os policiais identifiquem se um aparelho é roubado. “Nas viaturas, é possível consultar se o Imei está bloqueado. Se estiver, significa que o aparelho foi roubado e a pessoa que está com ele é levada à delegacia, e pode responder pelo crime de receptação”, diz. Cabral destaca o aumento de 14% nos flagrantes de receptação de celulares – foram 2.520 entre janeiro e agosto de 2016, ante 2.864 neste ano -, mas reforça que a polícia precisa da ajuda da população. “No celular, o cidadão fica alheio ao ambiente que o cerca”, o que facilitaria a ação dos criminosos.

Patrulhamento

:: Continue Lendo »