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INDÚSTRIA PERDE COMPETITIVIDADE COM ALTA DA CONTA DE LUZ




A escalada do preço da energia elétrica tem derrubado a competitividade da indústria brasileira. De 2013 para cá, a tarifa cobrada do setor subiu quase 80% (para R$ 387,63 o megawatt/hora), num movimento que só havia sido verificado no pós-racionamento de 2001, segundo levantamento feito pelo Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina). O resultado tem sido o fechamento de fábricas, como ocorreu no setor de alumínio, e a migração de unidades produtivas para outros países, a exemplo do vizinho Paraguai. Principal insumo usado por 79% das empresas, a eletricidade pode representar mais de 40% dos custos de produção, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Ou seja, qualquer movimento nas tarifas tem forte impacto na competitividade tanto daquelas empresas que exportam como das indústrias voltadas apenas para o mercado doméstico, que concorrem com o produto importado.O setor de alumínio é um exemplo de como o preço da energia sufoca a indústria. Em 2001, o peso do insumo representava 26,7% do custo total de produção de alumínio primário. No ano passado, esse porcentual tinha saltado para 70%, segundo a Abal, associação que representa o segmento. Com a pressão de custos, cinco plantas encerraram as atividades, reduzindo a participação do setor na economia. Esse cenário reduziu a produção nacional pela metade, de 1,75 milhão em 2007 para 800 mil toneladas este ano. "O que mais pesou para esse resultado foi o preço da energia. Se fôssemos competitivos, continuaríamos produzindo, como outras nações fizeram", diz o presidente da Abal, Milton Rego. Desde 2009, o País caiu do 6.º para o 10.º lugar no ranking mundial de produção de alumínio primário. 
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