PRESIDENTE DO STJ DEFENDE QUE JUIZ MORE NA COMARCA ONDE TRABALHA
Laurita Vaz disse que a cidadania só sai do papel quando o Judiciário se faz presente, ao criticar o constante vai e vem de juízes de primeiro grau entre seus locais de trabalho, nas comarcas do interior, e as capitais dos estados.
“O que se observa nas comarcas do interior é um constante vai e vem de juízes entre as cidades onde exercem suas atividades e as capitais dos estados. O juiz deve morar na comarca em que trabalha, porque ele é uma referência, a personificação do poder estatal isento e apartidário, preocupado unicamente com a ordem e a paz social”, argumentou a presidente do STJ.
A ministra ainda defendeu que a magistratura, o Ministério Público e os advogados exercem papel fundamental no resgate da estabilidade e da confiança das instituições públicas, no atual cenário de inquietação nacional. E disse que, em tempos de cortes no orçamento, é preciso haver cuidado para não se criar embaraços à atividade jurisdicional.
“Atravessamos uma tremenda instabilidade social, econômica e política, entretanto, momentos de crise são também uma oportunidade para reflexões e mudanças”, lembrou Laurita Vaz.
Iniciado na quinta-feira (1º) e finalizado hoje, o 113º Encontro de Presidentes dos Tribunais de Justiça resultou na publicação da Carta de Maceió, na qual o Conselho dos Tribunais de Justiça, composto por desembargadores estaduais de todo país e do Distrito Federal, manifestou posição contrária à deflagração do movimento grevista de juízes federais em razão do julgamento do auxílio-moradia, no próximo dia 22, no Supremo Tribunal Federal. (Com informações da Dicom TJ). (Fonte: Diário do Poder)
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