A caríssima propaganda do governo do Estado, mostra uma Bahia, que pode até ser a que sonha o governador Rui Costa (PT), mas na realidade é completamente diferente da vivida por quem sabe e sente o drama da violência; falta de médicos, equipamentos e medicamento em hospitais; rodovias esburacadas, sucateamento das escolas e empobrecimento em decorrência da inércia e incompetência de gestão pública. Os índices de violência, dados epidemiológicos, desemprego e falências de indústrias e empresas, submetem a Bahia à condição de um dos estados mais vulneráveis do país. E a situação política do governador, só não pior, porque ele se beneficia de uma oposição frágil, acéfala e frouxa. Quem devia ser o calo no pé e pedra no sapato do petista, o prefeito de Salvador, ACM Neto, protagonizou o maior ato de covardia ao desistir de o enfrentar nas urnas. E com isso a Bahia fica à mercê do discernimento da sua gente, para saber separar o “joio do trigo”, ao distinguir o que é verdade e mentira na publicidade governamental; fora noves, há também de se destacar as atuações dos poucos deputados estaduais, que fazem oposição ao governador. E estes mal são contados em número de nove!
POR ENQUANTO, WAGNER PERMANECE IMPUNE
A Operação Cartão Vermelho, deflagrada desde 26 de março, apreendeu 15 ‘relógios de luxo’ na casa do ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT). O petista foi alvo de mandado de busca e apreensão da operação e teve sua residência e seu gabinete na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do governo do Estado vasculhados. A coleção de relógios de luxo de Jaques Wagner, apreendida pela Polícia Federal está avaliada em R$ 3 milhões e todos, segundo o petista, foram presentes de amigos. MAIS ENCRENCA DE WAGNER – A Polícia Federal ainda está investigando o caso de corrupção na construção da Arena Fonte Nova e o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, é apontado como receptor de R$ 82 milhões de propina e doação não declarada, fruto de irregularidades na contratação dos serviços de demolição, reconstrução e gestão da Arena Fonte Nova. Parte do dinheiro teria sido usado para financiar campanhas eleitorais. De acordo com a PF, em valores atualizados os desvios chegam a R$ 450 milhões. (Fonte: Val Leal)
Nenhum comentário