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LENÇÓIS: MAIS UM VOO NÃO CONSEGUE POUSAR NO AEROPORTO DE TANQUINHO;PROBLEMA CONTINUA SEM SOLUÇÃO



A celeuma do Aeroporto Horácio de Matos, em Lençóis, município da Chapada Diamantina, continua. Mais um avião de voo regular não conseguiu pousar na cidade no último domingo (21). Em 6 de junho, inclusive, o voo em que estava o secretário estadual de Turismo, Fausto de Abreu Franco, não pousou por uma decisão do piloto da aeronave, que não teve segurança para a manobra aérea (veja aqui).
Segundo o consultor da Agência de Desenvolvimento Humano (ADH), Hamilton Néri, que realiza o projeto para impulsionar o setor em Lençóis, o aeroporto “está batendo recorde de voos sem pousar nessa temporada. O que gera uma imagem negativa para o município. Volta um avião lotado para Salvador cada vez que não consegue pousar”, lamentou Néri. Ele disse ainda que a empresa Azul inclusive disponibilizou voos extras para suprir a demanda de turistas paulistas, que têm férias agora no meio do ano.
Em conversa com o Jornal da Chapada, o presidente do Conselho Municipal de Turismo (Comtur), Anselmo Macedo, disse que sempre que há mau tempo fica complicado realizar a manobra de aterrissagem. “Quando o tempo fecha, só temos o visual, não temos instrumentos. A Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] sabe, o secretário de turismo sabe, o governo sabe”, desabafou.
Ele disse ainda, que foi pedida a instalação de um posto de combustíveis no local para abastecer as aeronaves, o que foi feito. “Mas sem avião eles não têm como se sustentar. Estamos dependendo disso para melhorar o turismo para toda a Chapada, não só de Lençóis. Realmente precisa maior empenho”, disse Anselmo.
“Eu já disse em mais de seis reuniões com o governo do estado sobre a homologação na aeronáutica de uma carta de aproximação, porque hoje só se aterrissa no visual, se tiver qualquer problema de não enxergar, o piloto não desce e macula a imagem da cidade”, afirmou Néri. Para ele o problema é fácil de resolver.
O governo precisa acionar a Aeronáutica para fazer um voo de medição marcar os pontos, facilitando a aproximação da aeronave, e emitir a carta. E essa é uma questão que envolve a Chapada Diamantina como um todo. “São dois voos regulares da Azul toda semana, nesse mês de julho aumentou a procura, houve voo extra e as aeronaves não conseguem descer”, completou o consultor da ADH.Com informações do Jornal da Chapada.

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