MAIS DE 7 MILHÕES DE BRASILEIROS RECEBEM AUXÍLIO EMERGENCIAL INDEVIDAMENTE
Prejuízo foi de cerca de R$ 54 bilhões

O auxílio emergencial foi concedido indevidamente a cerca de 7,3 milhões de pessoas, é o que aponta o Tribunal de Contas da União (TCU), que ainda afirma que, com a fraude, o prejuízo chegou a R$ 54 bilhões. Os dados estão no Balanço da Fiscalização do Auxílio Emergencial.
De acordo com o órgão, os pagamentos irregulares foram causados pela falta de uma base de dados completa, o que não impediu que militares e servidores de estados e municípios recebessem o benefício. Além disso, houve uma dificuldade do governo em verificar mês a mês se o beneficiário continuava sem renda formal.
Para a Agência Senado, o coordenador-geral de Controle Externo da Área Econômica e das Públicas do TCU, Tiago Medeiros, afirmou que o ‘ponto fraco’ do auxílio emergencial foi a autodeclaração de renda e composição familiar.
De acordo com o órgão, os pagamentos irregulares foram causados pela falta de uma base de dados completa, o que não impediu que militares e servidores de estados e municípios recebessem o benefício. Além disso, houve uma dificuldade do governo em verificar mês a mês se o beneficiário continuava sem renda formal.
Para a Agência Senado, o coordenador-geral de Controle Externo da Área Econômica e das Públicas do TCU, Tiago Medeiros, afirmou que o ‘ponto fraco’ do auxílio emergencial foi a autodeclaração de renda e composição familiar.
“Esse é um caso que não tem solução fácil. A solução seria obrigar o beneficiário a atualizar esses dados mensalmente ou garantir acesso a informações bancárias”, disse.
Medeiros ainda avaliou que a Medida Provisória 1.000, que estendeu o pagamento do auxílio com parcelas reduzidas, em 2020, conseguiu reduzir as falhas de controle de acesso ao programa.
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