9 DESTINOS TURÍSTICOS INUSITADOS NO NORDESTE, ONTEM CINCO, HOJE QUADRO
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Todo mundo sabe que o Nordeste do Brasil é conhecido por suas belezas naturais, principalmente em seu litoral. Por isso, atrai muitos turistas nacionais e estrangeiros.
Porém, não só de praia é feito o Nordeste. Muitos lugares da região podem parecer bem inusitados à primeira vista por serem diferentes dos destinos turísticos mais famosos.
E não é por causa disso que são menos interessantes para o turismo. Confira, a seguir, uma lista com nove destinos inusitados no Nordeste!
PARQUE DAS ESCULTURAS MONUMENTAIS
Perto de Nova Jerusalém, o icônico teatro a céu aberto, onde todos os anos é realizado o espetáculo Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, fica o Parque das Esculturas Monumentais Nilo Pacheco. Ambos se localizam em Fazenda Nova, distrito de Brejo da Madre de Deus, em Pernambuco.
É opção de ponto turístico para quem visita a cidade no feriado da Semana Santa para acompanhar a famosa encenação.
Em meio à paisagem do agreste, os turistas podem ver esculturas gigantes que retratam o cotidiano e a cultura popular do interior nordestino. Estão representados personagens históricos, figuras religiosas, trabalhadores e animais.
As esculturas foram produzidas por cerca de 120 artesãos da região. Seu tamanho impressiona: têm de dois a sete metros de altura. Ao todo, são 37 peças divididas em nove setores. O passeio pode ser feito a pé ou de carro.
CÂNION DO XINGÓ
Entre Sergipe e Alagoas fica o Cânion do Xingó, localizado em um vale de 65 quilômetros de extensão e com uma profundidade média de 150 metros, onde as águas do rio São Francisco se encontram com imponentes paredões rochosos.
Esse ponto virou atração turística somente depois da construção da Usina Hidrelétrica do Xingó, em 1994. Depois disso, o São Francisco aumentou de tamanho e inundou áreas que antes eram secas.
Além de poder conhecer os vilarejos próximos, quem faz esse percurso contempla a paisagem natural onde o verde do rio contrasta com o alaranjado das formações rochosas.
A forma mais comum de fazer esse trajeto é por meio do passeio de catamarã. Para pegar a embarcação, é preciso sair de Canindé de São Francisco, em Sergipe, ou de Piranhas, em Alagoas. No fim do passeio, há uma grande piscina natural onde todos podem sair do barco e tomar banho. Também é possível alugar um barquinho e navegar pela parte mais estreita do Cânion, conhecida como “paraíso talhado”.
ROTA DA LIBERDADE
Este destino é uma proposta do chamado “turismo étnico”, um tipo de turismo em que o visitante está mais interessado na cultura do povo de determinado lugar, principalmente quando esse povo pertence a um grupo etnicamente diferenciado.
Na Bahia, o grupo de turismo étnico Rota da Liberdade é formado por representantes das comunidades quilombolas Kaonge, Dendê, Kalembá, Engenho da Ponte e Santiago do Iguape. Elas estão localizadas na região da Baía de Iguape, no Recôncavo Baiano.
A iniciativa partiu das lideranças locais que viram a oportunidade de promover a autonomia socioeconômica das comunidades. O empreendimento é um negócio coletivo baseado na economia solidária e tem como gestores os jovens das próprias comunidades.
Há diferentes roteiros pelos quilombos locais, incluindo trilhas, caminhadas ancestrais e imersão na cultura tradicional, com sabedorias griôs, oficinas de azeite de dendê e farinha, samba de roda e dança quilombola.
ALDEIA BARRA VELHA
Esta é mais uma opção de turismo étnico. Os povos indígenas estão em todo o território brasileiro. No Nordeste, não é diferente. Alguns deles permitem a entrada de visitantes em suas aldeias. Em muitas delas, é possível conhecer de perto a cultura e as tradições locais, além de praticar ecoturismo e adquirir produtos de artesanato típico.
Na famosa Costa do Descobrimento, em Porto Seguro, na Bahia, vive o povo Pataxó. Na chamada Rota das Aldeias, é possível visitar quatro dos seus territórios: Reserva da Jaqueira, Juerana, Imbiriba e Barra Velha.
A aldeia Barra Velha fica mais precisamente na comunidade Caraíva. Lá, eles possuem o Centro Cultural de Tradições Indígenas dentro da aldeia. É possível conhecer dança, culinária e histórias contadas pelos próprios Pataxós.
O artesanato confeccionado por eles é uma fonte de renda para a tribo. São produzidos colares, pulseiras, prendedores de cabelo, farinheiras, gamelas, colheres e vários outros utensílios de madeira, penas de aves, fibras e sementes.
Vale lembrar que, devido à pandemia de Covid-19, muitas aldeias indígenas e comunidades quilombolas suspenderam atividades turísticas e/ou visitações para evitar contaminação. Fica a orientação para consultar com antecedência e respeitar as determinações das lideranças locais. (Fonte: falauniversidades.com.br)
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