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PAZUELLO TERÁ QUE EXPLICAR AO COMANDO DO EXÉRCITO SUA PARTICIPAÇÃO EM ATO PRÓ-BOLSONARO


Pazuello terá que explicar ao Comando do Exército sua participação em ato pró-Bolsonaro

Militares da ativa são proibidos pelo Estatuto dos Militares e pelo Regulamento Disciplinar do Exército de participar de manifestações coletivas de caráter político

Uma nova crise militar no governo de Jair Bolsonaro pode estar a caminho e o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, poderá ter que explicar ao comando do Exército sua participação em ato junto a Bolsonaro neste domingo (23). Militares da ativa são proibidos pelo Estatuto dos Militares e pelo Regulamento Disciplinar do Exército de participar de manifestações coletivas de caráter político, o que é considerado transgressão disciplinar.

Diz o texto do regulamento: “Manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária“.

De acordo com o Estadão, não há notícia de que o Comando do Exército tenha autorizado o general a participar da manifestação.

Na quarta-feira (19), o general Augusto Heleno afirmou que militares “da ativa não podem e serão devidamente punidos se aparecerem em manifestações políticas“.

Um General de Divisão do Exército Brasileiro participando de um evento de natureza política não condiz e não respeita a instituição da qual faz parte. Como Instituições do Estado Brasileiro nossas Forças atingiram grau de maturidade institucional e o respeito de toda sociedade”, postou o perfil do PSDB Oficial, no Twitter.

Da Redação Urbs Magna

A história do fascismo separada por 88 anos.

Nas redes sociais, internautas perguntavam: “O que o Presidente está comemorando com a manifestação de hoje? A morte de 450 mil pessoas por falta de vacinas ou a fome que está transformando um quarto da população brasileira numa legião de famintos abúlicos?”

De fato: a ferropriva prolongada torna as pessoas sem vontade. Qualquer esforço maior depende de muita força de vontade. Como nos anos 70, quando se deu o “milagre econômico brasileiro”, nutricionistas recomendavam que os pobres fizessem comida em panelas de ferro. A ausência de ferro do feijão, da carne e de alguns legumes era tão violenta, que acreditavam que o organismo poderia absorver o ferro elementar das panelas. 

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