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Hello, my name is Jack Sparrow. I'm a 50 year old self-employed Pirate from the Caribbean.
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Devido às complicações da Covid-19, casal morre em Seabra, na Chapada Diamantina, com diferença de 24 horas entre a mulher e o marido. É mais uma tragédia em família que a Covid-19 faz na cidade, abalando parentes e impressionando os moradores.
REGULAÇÃO E FALECIMENTO – A Sra. Zizinha ficou na UPA aguardando regulação da terça (15) até quinta (17), porém, somente na sexta (18), ao passar muito mal, foi transferida para o Hospital Regional da Chapada, com saturação muito crítica, onde precisou ser imediatamente intubada. Apesar de ser uma guerreira, que impressionou aos médicos ao entrar na ambulância caminhando, mesmo com grave falta de ar, no decorrer da internação na UTI, a Sra. Zizinha apresentou problemas renais e precisou de hemodiálise, o que agravou mais o seu quadro clínico. Oito dias após dar entrada no Regional da Chapada, a mesma teve uma parada cardíaca e veio a falecer na sexta-feira, 25 de junho.
HISTORIA DE VIDA- Sr. Vane e Dona Zizinha eram casados há 44 anos, tiveram 4 filhos, sendo 2 homens e 2 mulheres, sendo que Sr. Vane já tinha 1 filho antes de casar. Deixaram também 10 netos e 1 bisneta. E com 1 bisneto previsto para chegar em breve. Ele, o pai é oriundo do povoado de Pedreira, localidade onde atualmente não há mais habitantes, e fica entre Laranjeira e Palmeirinha. Ela, a mãe, veio do povoado de Saquinho, após o Beco. Ambos povoados do município de Seabra. Em 1976 casaram e migraram para a sede da cidade, residindo no Centro, próximo à Igreja São Sebastião, numa casa herdada pelo pai de sua mãe que o adotou ainda criança. Após falecimento dessa mãe, houve a partilha e a irmã ficou com a casa e o pai com um terreno próximo à Telebahia, com isso, a família retornou para a Zona Rural, onde permaneceram por 15 anos. Em 1998, vieram para a cidade, residindo em uma casa que o pai comprou, no bairro Artur Alves. Porém, intercalava cidade com zona rural, mas nos últimos 10 anos, fincou residência exclusivamente na cidade, devido à necessidade de tratamento de saúde e idade avançada. Eram um casal batalhador, divertido. A mãe gostava de fazer um bolinho para cada neto e de receber também. Assoviava e cantava a música de Diana, “Oh, meu amado”. O pai era um contato com o passado. Contava histórias de familiares que já tinham morrido, histórias folclóricas e sempre passou muito ensinamentos. Eram gratos pelo que tinham, diziam que só queriam mais saúde, o resto estava bom.
GRATIDÃO NA DOR – Apesar da dor das perdas, os filhos mostram muita gratidão à vida, por ter tido pais retos, dignos, fortes e exemplares, como eles tiveram, pelos anos que conviveram dentro do amor desses pais. Agradecem aos amigos e a todos que fizeram corrente de oração. E com destaque agradecem à UPA, na pessoa de Marcos e ao corpo clínico, em especial, ao Dr. Gil, aos técnicos de enfermagem dentre eles Rosângela, Bianca e Junior. Pessoas que cuidaram com carinho dos pais e dos filhos, trabalhando o psicológico com palavras de força e perseverança. A gratidão vai também para o Hospital Regional da Chapada, por ter dado um fio de esperança e ter acolhido a mãe com tanto zelo. Ao Hospital Ernesto Simões Filho em Salvador, pela deferência com o pai e pelo contato que o médico fazia diariamente. A gratidão se estende ao amigo Lauro Roberto, por ter feito de tudo pela nossa família, à Gestão Municipal, tanto para Câmara dos Vereadores, na pessoa da presidente Nenê, que esteve presente, e também ao prefeito Fabio Miranda, que fez muito esforço e correu atrás de vagas ligando para os Hospitais e amigos. Gratidão à Kátia, Secretária de Saúde de Seabra que buscou intensamente vaga na regulação.
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