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AGORA É TARDE,BOLSONARO,INÊS É MORTA/AUTOCRÍTICA DE UM PRESIDENTE DESESPERADO POR VOTO/EUFORIA NA CAMPANHA DE LULA E DESESPERO NO QG DE BOLSONARO

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Do alto da sua vasta experiência como presidente do Ibope, hoje Ipec, Carlos Augusto Montenegro, 68 anos de idade, vaticinou após a divulgação da pesquisa IPEC: “A CAMPANHA DEMOROU QUASE DOIS ANOS. MAS ACABOU. FALTA O ELEITOR PÔR O VOTO NA URNA.”
Referia-se à campanha para presidente da República travada por Lula e Bolsonaro, que oficialmente começou apenas em meados de agosto último, mas extraoficialmente desde que o Supremo Tribunal Federal, em março do ano passado, tornou Lula elegível.
Embora não tenha dito na ocasião, a amigos Montenegro confidencia que Lula sucederá a Bolsonaro. Quanto às eleições para os governos estaduais, só agora elas começarão a esquentar, e as para o Senado só serão decididas nos últimos 10 dias.
Faltam menos de três semanas para a abertura das urnas eletrônicas – que, se dependesse de Bolsonaro, teriam sido trocadas pelo voto impresso. Na prática, duas semanas, de vez que, na última, a levar-se em conta a história, nada acontece de relevante.

Bolsonaro jogou seu último ruidoso trunfo na mesa ao trazer de Portugal o coração de Dom Pedro, a pretexto de celebrar o Bicentenário da Independência do Brasil. Ao contrário do que imaginava, o coração não voltou a bater por ele.
Seus showmícios militarizados atraíram 64 mil pessoas no Rio, menos de 40 mil em São Paulo, e longe de 100 mil em Brasília. De toda forma, serviram para turbinar sua propaganda eleitoral no rádio e, especialmente, na televisão. E renderam mais o quê?
A Justiça eleitoral proibiu o uso das imagens. E duas pesquisas consecutivas do Ipec, uma da semana passada e outra desta, atestaram que a onda de entusiasmo bolsonarista morreu antes de chegar à praia. Não foi um tsunami, mas uma marolinha.
Tanto barulho por tão pouco. Para se eleger no primeiro turno, sem disputar o segundo, um candidato precisa ter 50% dos votos válidos (excluídos nulos, brancos e indecisos) mais um voto. Lula tinha 50% na semana passada. Agora, 51%.
Oscilar para cima é sempre melhor do que oscilar para baixo. Bolsonaro prepara-se para pôr em cena um novo plano: comparecer aos funerais da rainha Elizabeth II em Londres, e à abertura em Nova Iorque de mais uma Assembleia Geral da ONU.
Quem sabe os brasileiros não o socorrem depois de vê-lo em Londres entre os maiores líderes mundiais, e de ouvi-lo falar em Nova Iorque… Dizem que seu isolamento internacional é brutal. Bolsonaro quer provar que isso é mentira dos adversários. (Fonte: Metropoles.com – Blog do Noblat)
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BOLSONARO FICOU HUMILDE E DIZ: EU DEI UMA ALOPRADA, PERDI A LINHA, EU ME ARREPENDO… (AGORA? A VACA JÁ FOI PARA O BREJO…)

Mas quem diria… Bolsonaro fez sua primeira autocrítica. Lula nunca fez, apesar de cobrado. O PT, tampouco. Por arrogância ou medo, os políticos em geral não admitem seus erros.
Humildemente, ao participar de um podcast cristão, Bolsonaro disse que lamenta, se arrepende e que jamais repetiria declarações polêmicas que fez durante a pandemia da Covid-19.
Aleluia, irmãos, foi um grande gesto de Bolsonaro, só não se sabe se ainda a tempo de recuperar votos que perdeu. Ele afirmou:

“Eu dei uma aloprada. Perdi a linha. Aí eu me arrependo. […] Eu sou ser humano também. Lamento o que falei. Não falaria de novo. Você pode ver que de um ano para cá meu comportamento mudou. Minha cadeira é um aprendizado.”
Glória ao Pai! E para que não digam que ele foi apenas vago, genérico, Bolsonaro desceu a detalhes:
“A questão do coveiro eu retiraria. O jacaré foi uma figura de linguagem. Poderia não usar”.
Para os que esqueceram: ante o crescimento do número de mortos pela pandemia, Bolsonaro disse que não era “coveiro”. Disse que quem tomasse a vacina da Pfizer poderia virar um “jacaré”.
Mesmo assim, Bolsonaro voltou a defender o “tratamento precoce”, ou seja, o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19. Ninguém é perfeito… Deus perdoa. (Fonte Texto: Metropoles – Por Ricardo Noblat – Manchete: Blogdozebrao)
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EUFORIA NA CAMPANHA DE LULA E DESESPERO NO QG DE BOLSONARO

A pesquisa do Ipec da última segunda-feira, trouxe o cenário mais indesejável para Jair Bolsonaro e o mais promissor para Luiz Inácio Lula da Silva.
Bolsonaro esperava crescer com os atos 7 de Setembro, tidos como o último coelho da cartola do presidente. Essa expectativa não foi confirmada. O presidente segue estagnado, cercado de notícias ruins quando se detalha os números do levantamento.
A 19 dias da eleição, o que acontece em cada dia, cada fato, conta muito. No QG de Bolsonaro bateu o desespero. O que fazer vendo o adversário renovar chances de vencer no primeiro turno?
Do outro lado, a campanha de Lula está animada. A palavra dita é “renovada”. E na hora certa. Do último final de semana para cá, os acontecimentos favoreceram Lula. Do infeliz vídeo de um bolsonarista que distruibui marmitas para pessoas em vulnerabilidade humilhando uma senhora que declarou voto em Lula ao reencontro de Marina Silva com Lula.

O petista teve um bom desempenho ontem na entrevista à CNN. Além do conteúdo, elogiado pelos seus seguidores, se mostrou mais desenvolto e menos raivoso. Mas firme nas respostas, acreditam os aliados.
No PT, esses fatores estimulam a militância e podem ajudar a levar eleitores “novos” para Lula, gente que ainda pode mudar de voto – em especial quem tem como opções Ciro Gomes e Simone Tebet – e convencer indecisos e aqueles dispostos a votar em branco hoje. (Fonte: Metropoles – Blog do Noblat)

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