RUI COSTA VAI CORTAS VERBAS DAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS
As quatro universidades estaduais da Bahia estão com uma média de 30% das verbas de manutenção contingenciadas pelo governo do estado, conforme denunciam as associações de docentes das instituições. Os recursos represados são destinados ao custeio de água, energia, compra de materiais básicos, reformas prediais, bolsas de pesquisa, entre outros. A Secretaria de Educação do Estado (SEC), no entanto, nega o contingenciamento.
No caso da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), dos R$ 64,8 milhões que a entidade deveria receber, só R$ 45,7 milhões caíram na conta até este mês, o décimo do ano. Ou seja, há dois meses do fim do ano, faltam chegar quase 30% dos recursos. A Associação de Docentes da Uefs (Adufs) informa que as despesas que mais sofrem são as de manutenção predial, na qual a demanda seria de R$ 1,5 milhão.
Ainda conforme a entidade, viagens de campo de professores e estudantes em bairros da cidade estão suspensas porque não há verbas para combustível. De acordo com o presidente da Adufs, André Uzêda, a aquisição de papel higiênico e a manutenção da jardinagem também estão prejudicadas.
“O Governo divulga o valor total, que inclui pagamento de pessoal, e diz que teve aumento, então parece mesmo ser maior, mas temos essas deficiências no orçamento para as demandas diárias. A gente passa o ano todo apertado”, revela Uzêda.
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